Viajar para Espanha: guia completo com documentos, roteiros e dicas

O fascínio da Espanha nunca perde a força. Seja pela arquitetura milenar, pelas festas vibrantes ou pela culinária repleta de sabores marcantes, atravessar a fronteira entre Portugal e Espanha ou chegar pelo ar é mergulhar em uma experiência única. Pensando nisso, a equipe da Brasileiros em Portugal preparou um guia absolutamente cuidadoso – porque, afinal, detalhes fazem diferença quando planejamos dias que prometem ficar na memória.
Por que escolher a Espanha para sua próxima viagem?
Às vezes, a dúvida aparece. Tanta opção na Europa… Por que o território espanhol ainda conquista brasileiros e portugueses? Talvez seja o equilíbrio entre tradição e modernidade, ou a proximidade com Portugal, facilitando viagens rápidas e econômicas. Também pode ser a paixão por tapas e vinhos, pelas danças flamencas, pelas praias do Mediterrâneo. Mas, no fundo, quem desembarca lá logo percebe: a Espanha tem vida própria. Ela pulsa, cada cidade com sua personalidade e seus segredos.
Documentos obrigatórios: evite sustos na entrada
Antes de pensar no roteiro, comece pelos documentos. Isso vale para viagens de avião, trem ou carro. Um detalhe esquecido pode resultar em atrasos ou, pior, impedir seu acesso. E não subestime: o controle para entrada é realmente rigoroso, mesmo para brasileiros em território português.
O que preciso apresentar ao chegar na Espanha?
- Passaporte válido: Precisa estar válido durante todo o período da estadia. Recomenda-se ter pelo menos seis meses de validade, mesmo que a regra não exija.
- Comprovante de meios econômicos: Os órgãos espanhóis exigem um mínimo de 90 euros por dia de permanência, com um total de pelo menos 810 euros.
- Comprovante de hospedagem: Pode ser um voucher de hotel, reserva Airbnb confirmada ou carta-convite de anfitrião residente na Espanha. A carta-convite precisa ser emitida por autoridades locais.
- Passagem de retorno ou de saída do Espaço Schengen: O bilhete de volta é obrigatório para provar que não há intenção de residir ilegalmente.
- Seguro-viagem: Embora não obrigatório em todos os casos, é altamente recomendado (cobertura mínima de 30 mil euros), segundo orientações do Consulado-Geral do Brasil em Barcelona.
- Requisitos sanitários: Desde o fim das restrições da Covid-19, não há exigências de teste ou vacinação específica, mas é importante acompanhar as atualizações das autoridades.
Viajar prevenido é viajar tranquilo.
Importante lembrar: as regras se aplicam tanto para quem chega por voo direto quanto para quem cruza a fronteira terrestre. Se você vive em Portugal, leve todos os documentos, principalmente em viagens de carro ou ônibus.
Para quem precisa de visto?
Brazucas respiram aliviados aqui: para estadias de até 90 dias, o visto não é necessário. Portugueses, como cidadãos da União Europeia, podem circular sem restrições, mas sempre é recomendável portar o passaporte ou cartão do cidadão válido. Já quem não possui passaporte brasileiro ou europeu deve consultar exigências específicas – principalmente residentes de outros países terceiros, onde o visto pode ser imprescindível, até mesmo para permanências curtas.
Viajar para a Espanha envolve respeitar as normas do Espaço Schengen, um acordo que garante livre circulação para visitante por 26 países europeus, incluindo Espanha e Portugal. O limite é de 90 dias a cada 180 – ou seja, não pode ficar mais do que três meses a cada semestre. Não tente driblar essa contagem, pois multas e deportações acontecem.
Custos e planejamento financeiro: quanto investir em cada etapa?
Cada viagem é única. Mas sempre há aquela pergunta: “quanto custa tudo isso?” De passagens aéreas até alimentação, é possível montar um orçamento realista e evitar surpresas.
Passagens
- De Portugal para Espanha: Portos e aeroportos estratégicos oferecem voos baratíssimos na baixa temporada, principalmente Lisboa-Madri e Porto-Barcelona. Em algumas épocas, viajar de ônibus ou trem pode ser ainda mais barato e encantador.
- Voos diretos do Brasil: O valor costuma ser alto, mas promoções não são raras. Quem já está em Portugal pode comparar e optar sempre pelo modal mais conveniente.
Hospedagem
O valor varia muito conforme a cidade: Madri, Barcelona e destinos de praia na costa andaluza são mais caros. Hostels e pensões econômicas podem sair por 25 a 40 euros a diária; hotéis de médio padrão, 60 a 120 euros. Aluguel de apartamento (via plataformas digitais) é alternativa para quem viaja em grupo ou prefere privacidade.
Alimentação
A Espanha oferece desde menus do dia (completo, por 12 a 15 euros em restaurantes tradicionais) até experiências requintadas em grandes cidades. Tapas e raciones (porções) nos bares são uma economia inteligente e um mergulho na cultura local – quem nunca ficou perdido na escolha entre croquetas, tortilla e bocadillos? Em supermercados, com 4 a 5 euros, monta-se um lanche rápido para o dia.
Transportes internos
- Trem de alta velocidade (AVE): Rápido, seguro, porém, caro. Algumas promoções lançadas com antecedência podem cortar custos pela metade.
- Ônibus: Menos confortável, funcionam em praticamente todas as cidades do país. Preço justo.
- Carro alugado: Ideal para explorar interior e cidades pequenas. Compare sempre preços entre locadoras e faça reservas antecipadas.
- Transporte público urbano: Metrô, ônibus, VLT e bicicletas estão presentes em quase todas as grandes cidades e custam, em média, 1,50 a 3 euros o bilhete unitário.
Dicas para economizar
- Escolher viagens fora da alta temporada (junho a setembro e finais de dezembro).
- Reservar hospedagens e transportes com antecedência.
- Utilizar passes urbanos integrados, que dão desconto ao comprar múltiplas viagens.
- Priorizar atrações gratuitas em museus (alguns são gratuitos em determinados horários ou dias).
- Fazer refeições em mercados municipais e experimentar as delícias locais preparadas por pequenos comerciantes.
Planejar faz a diferença no bolso. E no sorriso.
A melhor época para visitar a Espanha: clima e eventos culturais
“Quando ir?” Essa dúvida é absolutamente comum, porque cada época, cada região, tem um jeito diferente de receber o visitante. Não existe resposta única. Veja o que considerar antes de escolher datas:
Primavera (março a junho)
- Flores, temperaturas amenas (15°C a 23°C), ruas cheias de vida.
- Temporada das grandes festas da Andaluzia: Feria de Abril em Sevilha e Cruzes de Maio em Córdoba.
- Época dos campos coloridos de tulipas e azáleas, ideal para fotos imbatíveis.
Verão (junho a setembro)
- Altas temperaturas (20°C a 38°C em algumas regiões), praias disputadas, festas populares por todo país.
- É o período mais caro e lotado; reservas são essenciais.
- La Tomatina, em Buñol, e os festivais de San Fermín, em Pamplona, são destaques para quem quer agito.
Outono (setembro a novembro)
- Temperaturas agradáveis (14°C a 25°C), menos turistas, tons dourados nas paisagens.
- Ótimo para quem busca tranquilidade e preços mais baixos.
- É tempo da colheita da uva, temporada de vinhos e festivais gastronômicos.
Inverno (dezembro a março)
- Frio intenso nas regiões centrais e norte (até 0°C).
- Estações de esqui ativas; cidades com programação natalina encantadora, principalmente Madri e Barcelona.
- Super baixa temporada: preços caem, mas prepare os casacos.
Ou seja: a melhor época depende do gosto pessoal. Buscar festas e calor? Prefira o verão. Ama fotografia, cultura e calmaria? Outono e primavera. O inverno espanhol, por outro lado, é perfeito para quem quer curtir as montanhas e fugir do turismo em massa.
Cidades imperdíveis e o que elas oferecem
Viajar sem rumo pode ser tentador, mas conhecer ao menos as principais cidades facilita (e muito) o aproveitamento. Veja algumas sugestões com pitadas pessoais de quem já se perdeu deliciosamente em cada uma:
Madri: arte e efervescência urbana
A capital revela um encontro entre tradição e modernidade com maestria – museus de fama mundial, parques amplos e bairros charmosos fazem Madri ser destino obrigatório.
- Passeio pelo Parque do Retiro: Tranquilidade entre lagos, palácios de vidro e recantos verdes.
- Museu do Prado: Lar de obras de Goya, Velázquez e El Bosco; obrigatório aos amantes da arte.
- Mercado San Miguel: Gastronomia reunida sob arquitetura centenária; não perca as tapas de jamón ibérico.
- Palacio Real: Imponente, ideal para apreciar a história da monarquia espanhola.
Reserve tempo para se perder nos bairros: Malasaña respira juventude, enquanto o bairro La Latina ferve aos domingos com o Mercado El Rastro, um dos maiores mercados de pulgas da Europa.
Barcelona: arquitetura surreal e praias urbanas
Gaudí deixou sua marca em cada esquina. Barcelona mistura gótico, modernismo, vida artística e orla mediterrânea como nenhuma outra cidade.
- Sagrada Família: Impossível não se impressionar com a obra-prima inacabada de Gaudí.
- Parque Güell: Mosaicos coloridos, formas orgânicas e vista espetacular de toda a cidade.
- Bairro Gótico: Ruelas estreitas, praças escondidas, história a cada passo.
- La Rambla: Avenida pulsante, cheia de artistas e barracas de flores.
- Praias de Barceloneta: Verão pede mar, sol e muitos petiscos.
Para fãs de futebol, nem precisa dizer: visitar o Camp Nou e viver o clima de uma partida do Barcelona é uma experiência arrebatadora – mesmo para quem não é fanático pelo esporte.
Sevilha: alma andaluza e calor vibrante
No sul, Sevilha concentra tradição, sotaque e alegria. Ruas floridas, palácios mouriscos e ritmos flamencos.
- Real Alcázar: Palácio, jardins e arquitetura que misturam séculos de influência árabe e cristã.
- Catedral e Torre Giralda: Um dos maiores templos da cristandade, com torre que oferece vista de tirar o fôlego.
- Bairro de Triana: Berço do flamenco, excelente para provar tapas autênticas e curtir noites animadas.
Granada: história árabe e neve nos picos
A Alhambra domina o horizonte – e o imaginário dos visitantes. Nas encostas da Sierra Nevada, Granada reúne cultura, religião e muita beleza natural.
- Alhambra: Palácios, jardins e vistas para o pôr do sol inesquecíveis.
- Bairro Albaicín: Casas brancas, vielas e mirantes incríveis.
- Tapas grátis em bares tradicionais: Prática única da cidade!
Outros destinos: Valência, Bilbao, Santiago de Compostela, Córdoba
- Valência: Futurismo e tradição, cidade das artes e das ciências, praias e a melhor paella.
- Bilbao: Museu Guggenheim e renovação urbana inspiradora no País Basco.
- Santiago de Compostela: Fim de jornada do Caminho de Santiago; atmosfera espiritual e arquitetura notável.
- Córdoba: Mesquita-Catedral e pátios floridos, herança moura e cristã.
Cada cidade tem sua luz. Descubra a sua.
Planejando o roteiro: sugestões para 3, 5 e 7 dias na Espanha
Como encaixar tanta coisa em poucos dias? Escolher bem o roteiro é fundamental. E claro, a equipe da Brasileiros em Portugal sempre sugere: permita-se mudar de ideia de última hora – surpresas agradáveis acontecem!
Roteiro de 3 dias: Madri intensamente
- Dia 1: Museu do Prado, caminhada pelo Parque do Retiro, tapas no Mercado San Miguel.
- Dia 2: Passeio pelo Palácio Real, visita à Plaza Mayor e compras na Gran Vía.
- Dia 3: Excursão bate-volta a Toledo ou Segóvia (patrimônio histórico a 40 minutos de trem).
Roteiro de 5 dias: Barcelona, Madri e pitada de Andaluzia
- Dia 1: Chegada em Barcelona, Sagrada Família, Bairro Gótico.
- Dia 2: Parque Güell, praia da Barceloneta, La Rambla.
- Dia 3: Trem para Madri, passeio pela Gran Vía, primeiros museus.
- Dia 4: Madri: Retiro e tour de tapas.
- Dia 5: Viagem curta para Córdoba ou Sevilha, explorando cultura andaluza.
Roteiro de 7 dias: essência espanhola
- Dia 1: Madri: check-in, Museu do Prado, mercado local.
- Dia 2: Madri: Palácio Real, Retiro, bairro Malasaña.
- Dia 3: Toledo: viagem histórica.
- Dia 4: Trem para Sevilha, Real Alcázar, noite de flamenco em Triana.
- Dia 5: Sevilha: Catedral e bairros típicos. Ida para Granada.
- Dia 6: Granada: Alhambra, Albaicín, bares de tapas.
- Dia 7: Trem rápido para Barcelona, caminhada na orla e Bairro Gótico.
Essas sequências são apenas sugestões. Fique livre para trocar cidades, aumentar ou reduzir o número de noites e dar pitadas pessoais ao itinerário. O segredo está em aceitar o improviso sempre que o coração mandar.
Transporte: do embarque ao deslocamento interno
Como chegar à Espanha partindo de Portugal
- Avião: As rotas Lisboa-Madri, Porto-Barcelona e Faro-Sevilha são as mais frequentes, com grandes companhias e também voos low-cost. O tempo de voo dificilmente passa de 2 horas.
- Trem: Ligação noturna entre Lisboa e Madri; ainda é tímida, mas promissora. Trens regionais ligam cidades fronteiriças.
- Ônibus: Fartos, práticos e econômicos, conectam praticamente todas as regiões.
- Carro: Facilidade para quem deseja parar em pequenas cidades ao longo do caminho. Atenção: verifique pedágios, regras locais, estacionamento e zonas restritas de acesso nos centros históricos.
Cada caminho mostra uma Espanha diferente.
Deslocamentos internos (trens, ônibus, avião e carro)
- Trem AVE: Ideal para apressados e quem aprecia paisagens vistas por janelas em altíssima velocidade. Os principais trechos são Madri-Barcelona, Madri-Sevilha e Madri-Valência.
- Trens regionais e Cercanías: Cobrem cidades médias e pequenas, perfeitos para viagens de um dia.
- Ônibus interurbanos: Rede extensa, liga até os vilarejos mais afastados.
- Carro alugado: Flexibilidade total para descobrir os “pueblos” espanhóis, explorar vinícolas e perder-se – de propósito – no interior.
- Voos domésticos: Em distâncias maiores (Barcelona-Santander, Madri-Ilhas Baleares), o avião pode ser prático e competir em preço com o trem.
Como montar um roteiro sem estresse?
O segredo está em:
- Escolher poucos destinos e explorar com calma.
- Priorizar deslocamentos rápidos (trem AVE quando puder) para ganhar tempo.
- Incluir experiências locais: museus, mercados, apresentações culturais, noites de tapas, festas populares.
- Estar atento ao calendário: algumas atrações fecham nas segundas-feiras!
Condições específicas para brasileiros, europeus e estrangeiros
Brasileiros viajando como turistas
Os brasileiros se beneficiam de isenção de visto para turismo (até 90 dias), mas devem seguir todos os requisitos de documentação, incluindo comprovante de recursos e passagem de retorno. Não portar a documentação correta pode, sim, resultar em recusa na imigração.
Cidadãos da União Europeia (como portugueses)
Permissão de circulação é total e o controle costuma ser mais flexível. Carregar o passaporte ou cartão de cidadão facilita eventuais fiscalizações e evita constrangimentos, sobretudo em viagens de avião.
Estrangeiros de países terceiros residentes em Portugal
Residentes legais em Portugal (com título de residência válido) também podem transitar pela Espanha, mas certas nacionalidades ainda requerem visto mesmo em estadias curtas. Consulte sua condição específica antes de viajar.
Restrições temporárias
Em situações excepcionais (surto de doenças, situações de segurança, greves ou crises), autoridades espanholas podem modificar regras de entrada rapidamente. Antes da viagem, confirme sempre as orientações atualizadas dos canais oficiais, inclusive sobre saúde pública e transporte.
Informação atualizada evita transtornos. Sempre.
Dicas práticas para ter uma experiência inesquecível
- Cuidado com carteiristas: Madri, Barcelona e cidades turísticas são seguras, mas furtos em transporte público e pontos turísticos são comuns. Mantenha bolsas e mochilas à frente do corpo.
- Aprenda algumas palavras em espanhol: Facilita a comunicação. Expressões básicas abrem portas e sorrisos até em cidades pequenas.
- Respeite horários: O ritmo espanhol é próprio. Almoços entre 13h e 15h, jantares só depois das 21h. Muitas lojas fecham para a siesta.
- Explore os mercados municipais: Gastronomia local, gente simpática, preços mais baixos.
- Participe das festas populares: Mesmo que por poucos minutos, são uma aula viva sobre a alegria espanhola.
- Ande a pé: Muitas surpresas, monumentos e fotos incríveis estão onde menos se espera.
- Se perder é parte do plano.
Conclusão: viva a Espanha em cada detalhe
Decidir viajar pela Espanha é escolher intensidade: cidades pulsando cultura, campos de flores, castelos, culinária inesquecível e, claro, muito calor humano. Planejar o roteiro, ajustar documentos e cuidar do bolso são partes importantes, mas, no final das contas, é a disposição de viver o inesperado que torna tudo genuíno.
Na Brasileiros em Portugal, acreditamos que compartilhar trajetos e experiências entre pessoas aproxima quem está longe da terra natal, desperta o desejo de novas aventuras e fortalece laços. Incentivamos você a aproveitar cada oportunidade, conferir os detalhes práticos deste guia e, claro, continuar acompanhando nossos conteúdos para se sentir sempre mais em casa no velho continente.
Descubra. Conecte-se. Viva.
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Perguntas frequentes sobre viajar para a Espanha
Quais documentos são obrigatórios para entrar na Espanha?
Para entrar na Espanha, é necessário apresentar passaporte válido, comprovante de meios econômicos (no mínimo 90 euros por dia, totalizando pelo menos 810 euros), comprovante de hospedagem, passagem de retorno ou saída do Espaço Schengen, e, preferencialmente, seguro-viagem com cobertura mínima de 30 mil euros. Brasileiros dispensam visto para períodos de até 90 dias. Sempre leve tudo, inclusive em viagens terrestres.
Preciso de visto para viajar à Espanha?
Brasileiros não precisam de visto para viajar à Espanha como turistas por até 90 dias. Portugueses e cidadãos da União Europeia também circulam livremente. Vistos podem ser necessários para hóspedes de países terceiros e para estadias superiores a 90 dias – nesses casos, consulte a situação específica antes de viajar.
Quanto custa, em média, uma viagem para Espanha?
O custo depende do período, cidades e perfil do viajante. Em média, passagens de Portugal para a Espanha variam de 40 a 150 euros (por trecho, ida e volta, baixa temporada). Hospedagem econômica custa a partir de 25 euros por noite, alimentação em torno de 12 a 25 euros/dia e transporte urbano 1,50 a 3 euros/viagem. Com planejamento e escolhas inteligentes, é possível passar 7 dias gastando entre 600 e 1.000 euros, sem contar passagens internacionais.
Quais cidades não posso deixar de visitar?
Madri e Barcelona são as paradas mais procuradas pelos viajantes. Sevilha, Granada, Valência, Bilbao, Santiago de Compostela e Córdoba também merecem atenção especial. Cada uma apresenta experiências diversas: arte, história, praia, gastronomia, festas e arquitetura vibrante.
Qual a melhor época para conhecer a Espanha?
Primavera (março a junho) e outono (setembro a novembro) oferecem clima agradável, cidades menos cheias e festas típicas. Para quem busca calor, praias e agito, o verão (junho a setembro) é imbatível, mas os custos aumentam. O inverno é para quem quer esquiar ou explorar as cidades com tranquilidade e preços reduzidos.